Porque aprendi a deixar de lado os preconceitos e me informar efetivamente a respeito dele.
Acontece que o Islã literalmente se proíbe de ser uma verdadeira religião. Religiões deveriam pelo menos se permitir o espaço necessário para aprender a reconhecer as mudanças sociais e se adequar a elas. O espaço adequado para ouvir as vozes mais sábias de seu próprio meio (e de fora) para rever a validade de seus pontos de doutrina e mudá-los quando conveniente ou necessário.
Principalmente, qualquer religião com um mínimo de respeito por si própria deveria ser capaz de reconhecer que o papel de uma religião verdadeira envolve conectar o absolutamente pessoal com o absolutamente geral, o concreto com o abstrato, a realidade áspera dos fatos com a natureza sublime dos ideais mais elevados.
O Islã literalmente não se permite tais recursos, que são essenciais para que possamos falar em verdadeira religião ou prática religiosa.
E é por isso que sua dialética é tão pobre, a ponto de causar comoção. O Islã, como qualquer outra doutrina, tem um percentual considerável de pessoas de boa fé e bom discernimento. E acaba por perdê-las continuamente, porque essas virtudes as levam eventualmente a aceitar a necessidade de se distanciar da doutrina teocêntrica e inconsequente que o Islã se obriga a ser.
O Islã não é uma religião, não tem uma compreensão mínima do que seria uma religião, e não sabe sequer respeitar o conceito de divindade ou a função básica da religiosidade de orientar a relação com a percepção do sagrado... exatamente porque está tão ocupado em exacerbar a sua peculiar idolatria do próprio conceito de divindade para aprender religiosidade funcional.
É uma doutrina influente, mas completamente desvirtuada, que sequer compreende o que seria teísmo saudável, o que seria religião, ou até mesmo o que seriam valores humanos básicos.
Nenhum de nós deve cometer o sério erro que seria estender a ele a consideração básica que uma prática religiosa merece.
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